A amigdalectomia é a cirurgia para a retirada das amígdalas. Fisiologicamente, as amígdalas exercem um papel importante na defesa do organismo, mas ao mesmo tempo são uma estrutura que também está vulnerável a inúmeras infecções virais e bacterianas. Quando essas infecções se tornam recorrentes, as amígdalas hipertrofiam e esse aumento de tamanho causa dificuldades à fala e à deglutição, bem como problemas respiratórios e dores e sintomas infecciosos, como febres.
Nesses casos, então, recomenda-se a retirada da amígdala com o objetivo de evitar a reincidência de infecções e melhorar a qualidade respiratória e de fala do paciente. Esta cirurgia é realizada diretamente pela cavidade oral, com anestesia geral, e o paciente precisa estar em jejum há oito horas.
Normalmente o procedimento é realizado por meio da dissecação elétrica das amígdalas e dura em média trinta minutos. Além da amigdalectomia, em muitos casos são realizadas também cirurgias de adenoidectomia, ou seja, da retirada da adenoide no mesmo momento. Essas cirurgias, em conjunto, visam melhorar a qualidade respiratória, como no caso de problemas de ronco e apneia do sono, de infecções das vias aéreas superiores, reações de hipersensibilidade, entre outros.
No pós-operatório, Dr. Sergio Tasso recomenda que o paciente faça repouso físico e vocal, evite alimentos quentes, duros e ácidos, além de cigarros e bebidas alcoólicas. Também é preciso evitar bochechos intensos e medicamentos à base de aspirina, devido a problemas de coagulação. Após a cirurgia, também podem ocorrer episódios de mau hálito, dor de ouvido, febre baixa, além de pequenos sangramentos no primeiro dia.